02 julho 2012

Salão de artesanato em Campina Grande



O salão de artesanato da Paraíba montado em Campina Grande,atraiu grande numeros de campinenses,paraibanos e turistas dos mais variados lugares que estavam na cidade para conhecer o Maior São João do Mundo e conhecer um pouco mais da cultura nordestina.Mais de 200 artesãos e associações de tecelagem tiveram a oportunidade de divulgar seus trabalhos e tentar conseguir um dinhiro extra.Havia uma diversidade de produtos feitos da materia-prima:argila,madeira,cerâmica,couro,algodão colorido,entre outros.Dessa forma ao todo sao 500 artesãos reunidos nessa edição,onde muitos já produzem para outros países.
 Salão de Artesanato da Paraíba (Foto: Divulgação/Secom-PB)

(por:Camila Rayssa)

Algumas atrações do são joão de Campina Grande




Expresso Forrozeiro
O Expresso Forrozeiro fez sua primeira viagem deste ano na sexta-feira (8) de junho, a  locomotiva, também conhecida como o Trem do Forró, saia de Campina Grande, onde acontece o Maior São João do Mundo, para o distrito de Galante. O embarque no Expresso Forrozeiro acontecia no Museu do Algodão, e a viagem durava cerca de 1h30, tanto na ida quanto na volta, em cada um dos sete vagões da locomotiva, um trio de forró pé-de-serra animava os turistas que ao chegar em Galante encontravam um verdadeiro arraial com diversas ilhas de forró, animadas ao som da sanfona, do triângulo e da zambumba.
 

Sitio São João
Uma réplica do típico ambiente sertanejo dentro da cidade Campina Grande, o Sítio São João foi aberto ao público no dia 1º de junho, no espaço era possível ao turista ver a casa de engenho, réplica das igrejinhas das pequenas cidades do Sertão, a rádio difusora, uma tipografia e outros ambientes característicos do Nordeste. Além disso,durante os 31 dias de festejos, foram realizadas apresentações de artistas regionais no espaço cenográfico.

 
 
Casa de barro preserva todos os detalhes de uma típica casa sertaneja (Foto: Rafael Melo/G1)Casa de barro preserva todos os detalhes de uma
típica casa sertaneja (Foto: Rafael Melo/G1)
Casamento Coletivo
No dia 12 de junho, dia dos namorados, 100 casais disseram um sim coletivo no Parque do Povo, a cerimônia já faz parte da tradição do ‘Maior São João do Mundo’ há 15 anos e acontece no dia de Santo Antônio, considerado o Santo casamenteiro.

 
Salão de artesanato
A 16ª Edição do Salão do Artesanato da Paraíba aconteceu entre os dias 10 e 30 de junho. Preparado para chamar a atenção dos turistas, o Salão tinha forró o tempo todo, e trouxe o tema “Tecendo Tradições” Chamando atenção para a arte milenar da tecelagem, uma das atividades
mais importantes do artesanato no estado.

Casa de Gonzagão
é uma espécie de museu, cuja fachada é uma réplica da casa onde o ‘Rei do Baião’ viveu. Toda a trajetória de Luiz Gonzaga está cronologicamente exposta na casa em painéis que medem 3 metros de altura. Ela aparece dividida em seis épocas, desde seu nascimento em 1912 até o ano em que o país
despediu-se do Rei do Baião, em 1989.
Casa de Gonzagão em Campina Grande  (Foto: Divulgação/Codecom-CG) Durante o ‘Maior São João do Mundo’ Campina Grande recebe visitantes de todo o Brasil, lotando hotéis e pousadas, aquecendo as vendas dos operadores de turismo, inclusive da capital. Para atender a grande demanda de turistas que procuram a região, hospedagens alternativas e albergues também foram colocadas a disposição dos visitantes. As hospedagens alternativas são casas de família em que os donos preparam o ambiente para receber os turistas. O atendimento é como de um hotel e muita gente gosta porque se sente em casa.

 
(por: Camila Rayssa)


Chega ao fim em Campina grande a festa do Maior São João do Mundo

Depois de 30 dias de muito arrasta pé,neste domingo 01 chega ao fim a tradicional festa que acontece em campina grande,agreste da Paraíba,teve inicio no dia 1 de junho com direito as comidas tipicas,muito arrasta pé,trios de forró pé de serra,casamentos coletivos,passeios de trem,shows de diversas bandas e cantores,este ano que a sua homenagem era dedicada ao centenario de Luiz Gonzaga,o rei do baião.Grandes nomes da música passaram por aqui como por exemplo:Dominguinhos,Elba Ramalho,Flavio José,entre outros.



Público assiste show no Parque do Povo em Campina Grande (Foto: Rafael Melo/G1)Público assiste show no Parque do Povo em Campina Grande (Foto: Rafael Melo/G1)

(por:Camila Rayssa)

Salão de artesanato

O salao de artesanato de Campina grande ganha mais um dia,a 16 edição estava prevista para encerrar dia 30 de junho mais foi adiando para o dia 01 de julho.
O salão de artesanato de Campina Grande atrai visitantes com produtos regionais

(por:Camila Rayssa)
Salão do Artesanato, em Campina Grande, atrai visitantes com produtos de temática regionais. Foto: Cláudio Góes/Especial para Terra

06 junho 2012

Luiz Gonzaga - Biografia



Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião". 
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira. 
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais. 
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. 
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira. 
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista. 
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha. 
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca.

                                                                                    Por Stephanie Evelyn 




05 junho 2012

Personagens do Nordeste - Seu Lunga

Seu Lunga



O Seu Lunga é um personagem natural de Juazeiro do Norte (CE), local aonde reside até hoje e é dono de uma loja de peças sucateadas. Sendo muito conhecido pela sua "delicadeza", dizem que ele é um sério candidato a Homem Mais Ignorante do Mundo pelo Guiness Book, mas não tenho certeza se isto é verdade, ele já até foi entrevistado pela Rede Globo do Ceará. Algumas histórias são verídicas, e outras são apenas piadas que fazem alusão a sua ignorância, mas independente de serem verídicas ou não, divirtam-se!!!!

Seu Lunga é o cabra mais ignorante do mundo. Ele não tem muita paciência com nada. Aqui no Nordeste, sua fama se espalha devido a histórias como essas:
"Lunga estava tirando goteiras, defeitos das telhas de sua casa, um curioso passou e perguntou: Tá tirando as goteiras seu Lunga? Ele responde: Tô não, tô é fazendo - e ai saiu feito louco a quebrar as telhas."
Historinhas de Seu Lunga
"Uma certa vez dando uma surra em um dos seus filhos, quando ainda pequeno o menino gritava: Tá bom pai, tá bom pai, pelo amor de deus, tá bom!!!!! Lunga responde: Tá bom? Que legal! Pois quando tiver ruim diga que eu paro."

"No seu comércio de sucata, ele também vende outros produtos dependendo da ocasião. Uma vez tinha uma saca de arroz e um romeiro perguntou: Seu Lunga como tá o arroz?...
...Ele respondeu: Tá cru!!!!!!"
 

"Um outro parou pra comprar uns ovos que tinha exposto. Pegava cada ovo e balançava perto do ouvido, um a um, quando lá ia pelos 6, 7 ovos, Lunga disse: Pare, pare, pare, que chocalho tem é no mercado, pode sair."

"Numa madrugada dessas, a mulher de Lunga teve um mal-estar, e gemendo acordou o marido:
- Lunguinha, Lunguinha, ta me dando uma coisa aqui...
- Então receba
- Mas Lunga, é uma coisa ruim...
- Então devolva!"

"Seu Lunga entrando em uma loja:
- Tem veneno pra rato?
- Tem! Vai levar? - Pergunta o balconista.
- Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!! - responde seu Lunga."

"Seu Lunga resolve andar um pouco e sai com seu chapéu grande e antigo. Durante sua caminhada ele resolve coçar a cabeça sem tirar o chapéu, então uma conhecida dele pergunta:
-Oxe seu Lunga, num tira o chapéu pra coçar o cabelo não é?
Seu Lunga então responde:
-E a senhorita tira a calcinha pra coçar o tabaco?"

"O Seu Lunga consegue um emprego de motorista de ônibus. No primeiro dia de trabalho, já no final do dia, ele para o ônibus em um ponto. E uma mulher pergunta:
- Motorista, esse ônibus vai para a praia?
E o Seu Lunga responde:
- Se você conseguir um biquini que dê nele..."

"O Seu Lunga estava em casa e resolveu tomar um café:
- Mulher! Traz um café!
- É pra trazer na xícara?
- Não! Joga no chão e traz com o rodo!"

"Seu Lunga vinha chegando em sua casa com 1 litro de leite, quando uma pessoa perguntou:
-Seu Lunga, vai tomar um leitinho?
-Não, é pra lavar a calçada - Ele pegou, e jogou o leite na calçada."

"Seu Lunga tava cortando uns limões, quando passa sua mulher e pergunta:
-Esse limão é pra fazer suco?
-Não, é pra eu usar de colírio!"

"Seu Lunga estava chupando limão, quando cai um pouco no olho, quando passa alguém e pergunta:
-Ardeu, Seu Lunga?
-Não, mas vai arder é agora – Disse espremendo limão nos olhos."

"Seu Lunga estava na sua casa com sede. E manda seu sobrinho lhe trazer um pouco de leite. Daí o pobre do garoto pergunta:
-No copo Seu Lunga?
E seu Lunga responde - Não. Bota no chão vem empurrando com o rodo, fi de rapariga!!!"
Video uma reportagem com Seu Lunga no Programa Abre a Porteira, ele garante que tudo é invenção.

por Anilaury Costa

Literatura de Cordel


   O cordel é o característico da literatura nordestina, com rimas e poesias escritas com a típica linguagem do nordeste, com seus oxentes, minha nossa senhoras e ave marias. Os cordeis abordam causos do folclore, contados ou realmente ocorridos no sertão nordestino. Com características e desenhos tipicamente de origem nordestina os cordeis, tem uma dose de humor que é uma das características que mais enfatiza esse tipo de literatura.
  Ultimamente os cordeis estão sendo utilizados como paradidáticos nas escolas, para demonstrar a cultura nordestina e proporcionando aulas dinâmicas. Mas não é só humor pela fato de recentemente ser introduzido nas escolas os cordeis também retratam temas importântes como doenças, sustentabilidade, para a concientização dos jovens leitores.
   Os escritores de cordel mais conhecidos, são Antonio Teodoro dos Santos, já falecido, Baiano de Jaguarari, em uma de suas obras aborda a política no cordel Vida e Tragédia do Presidente Getúlio Vargas, que foi publicado pela Editora Prelúdio, a qual foram vendidas mais de 200 mil cópias.
   Francisco das Chagas Batista nascido em Teixeira na Paraiba, mudou-se para Campina Grande no ano de 1900 e começou a escrever rimas em 1902,  Francisco morou nas cidades de Guarabira e em João Pessoa, na capital do estado, trabalhando na Livraria Popular Editora sua melhor obra considerada escrita foi:  Antonio Silvino, vida crimes e julgamento.
   Inácio Carioca, nascido Ailton Francisco da Silva em Carpina, Pernambuco, é conhecido pelos seus romances, foi um poeta popular, vendedor de folhetos em feira. As obras mais conhecidas de Carioca são Romance de João Cambadinho e a Princesa do Reino do Mira-Mar, O amor de Juvanete e a ingratidão do príncipe Lourival e Sidraque e Jucelina.
   Os cordeis são feitos de material de baixo custo, chegando a custar muito pouco. Podem ser encontrados em feiras, livrarias e às vezes até são distribuidos em amostras sobre a cultura brasileira. Os preços variam entre R$ 1,00 à R$ 8,00. A leitura de cordeis é saudável, as historias são envolventes e fazem parte da formação da cultura nordestina e brasileira, além de garantirem boas risadas.

                                            Escrito por Anilaury Costa