05 junho 2012

Alma do Sertão (análise)

Alma do Sertão
(composição: Renato Murce)
Luiz Gonzaga

Ai como é bonito a gente ver
Em plena mata, o amanhecer} bis


Quando amanhece
Até parece que o sertão
Com alegria
Vai despedindo a escuridão
E a passarada
Em renovada, tão contente
Alcança o espaço
Num grande abraço a toda gente


Quando amanhece
O sol aparece em seu esplendor
Secando o orvalho
Faz da campina, imensa flor
Sai o caboclo
Levando ao ombro, o enxadão
Vai pra roça
Donde ele tira o ganha pão


Quando amanhece
Ao despertar de um novo dia
A natureza
Traz para a mata a alegria
E tudo muda
Com a chegada dessa hora
Cantando todos
Em louvor à nova aurora

 

Análise

 

     Como na maoiria das músicas que Gonzaga interpretou a canção Alma do Sertão, composta por Renato Murce, tem como foco o nordeste  o nordestino.
     A música demonstra o nascer do dia no sertão, com a repetição do refrão " Quando amanhece". Introduz com as frases:
" Ai como é bonito a gente ver. Em plena mata, o amanhecer."
     As frases demonstram a visão que o sertanejo tem quando acorda, com o canto do galo, na mata da caatinga o sol nascendo e ele observando o nascer de mais um dia de trabalho.
     Nos versos seguintes a interpretação da idéia anterior:
         "Quando amanhece
          Até parece que o sertão
          Com alegria
          Vai despedindo a escuridão [...]"
     Na segunda estrofe além de representar a natureza quando fala da passarada que é uma bela visão e chama atenção e ocupa espaço embelezando a visão deste local. Demonstra a alegria de um povo em ver o dia nascer novamente e ele sauda seu povo lhes eviando um abraço:
         " E a passarada
           Em renovada, tão contente
           Alcança o espaço
          Num grande abraço a toda gente. [...]
   Descreve o início do dia do trabalhador nordestino que ao amanhecer leva a enxada ombro para iniciar mais um dia de trabalho no roçado com a esperança de que do chão brote algo, que seja de proveito para a sua família. Friza a imagem do sol, do sertão com toda sua exuberancia que é tão quente que seca o orvalho da noite, e que transforma a campina em uma imensa flor, uma grande exuberância, beleza que é o cenário nordestino.:
          "Quando amanhece 
            O sol aparece em seu esplendor
            Secando o orvalho
            Faz da campina, imensa flor
            Sai do caboclo
            Levando ao ombro, o enxadão
            Vai pra roça
            Donde ele tira o ganha pão. [...]"
    Na última estrofe ele releva a questão da natureza no cenário nordestino, a beleza do dia, a mata seca, a alegria do podo setanejo nordestino acima de tudo. Finalizando com o passar do dia que tem a presença da  aurora, quando chega o final da noite e o sol já começa a iluminar tudo novamente, que tudo muda com início de um outro dia. E a despedida, chegada da hora, ele se despede de todos louvando o nascer de um novo dia, no sertão.
           " Quando amanhece
             Ao despertar de um novo dia
             A natureza
             Traz para a mata a alegria
             E tudo muda
             Com a chegada dessa hora
             Cantando a todos
             Em louvor à nova aurora [...]"

           Escrito por Anilaury Costa
           Orientadora: Wanda Patrícia.
        

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