Alma do Sertão
(composição: Renato Murce)
Luiz Gonzaga
Ai como é bonito a gente ver
Em plena mata, o amanhecer} bis
Quando amanhece
Até parece que o sertão
Com alegria
Vai despedindo a escuridão
E a passarada
Em renovada, tão contente
Alcança o espaço
Num grande abraço a toda gente
Quando amanhece
O sol aparece em seu esplendor
Secando o orvalho
Faz da campina, imensa flor
Sai o caboclo
Levando ao ombro, o enxadão
Vai pra roça
Donde ele tira o ganha pão
Quando amanhece
Ao despertar de um novo dia
A natureza
Traz para a mata a alegria
E tudo muda
Com a chegada dessa hora
Cantando todos
Em louvor à nova aurora
Em plena mata, o amanhecer} bis
Quando amanhece
Até parece que o sertão
Com alegria
Vai despedindo a escuridão
E a passarada
Em renovada, tão contente
Alcança o espaço
Num grande abraço a toda gente
Quando amanhece
O sol aparece em seu esplendor
Secando o orvalho
Faz da campina, imensa flor
Sai o caboclo
Levando ao ombro, o enxadão
Vai pra roça
Donde ele tira o ganha pão
Quando amanhece
Ao despertar de um novo dia
A natureza
Traz para a mata a alegria
E tudo muda
Com a chegada dessa hora
Cantando todos
Em louvor à nova aurora
Análise
Como na maoiria das músicas que Gonzaga interpretou a canção Alma do Sertão, composta por Renato Murce, tem como foco o nordeste o nordestino.
A música demonstra o nascer do dia no sertão, com a repetição do refrão " Quando amanhece". Introduz com as frases:
" Ai como é bonito a gente ver. Em plena mata, o amanhecer."
As frases demonstram a visão que o sertanejo tem quando acorda, com o canto do galo, na mata da caatinga o sol nascendo e ele observando o nascer de mais um dia de trabalho.
Nos versos seguintes a interpretação da idéia anterior:
"Quando amanhece
Até parece que o sertão
Com alegria
Vai despedindo a escuridão [...]"
Na segunda estrofe além de representar a natureza quando fala da passarada que é uma bela visão e chama atenção e ocupa espaço embelezando a visão deste local. Demonstra a alegria de um povo em ver o dia nascer novamente e ele sauda seu povo lhes eviando um abraço:
" E a passarada
Em renovada, tão contente
Alcança o espaço
Num grande abraço a toda gente. [...]
Descreve o início do dia do trabalhador nordestino que ao amanhecer leva a enxada ombro para iniciar mais um dia de trabalho no roçado com a esperança de que do chão brote algo, que seja de proveito para a sua família. Friza a imagem do sol, do sertão com toda sua exuberancia que é tão quente que seca o orvalho da noite, e que transforma a campina em uma imensa flor, uma grande exuberância, beleza que é o cenário nordestino.:
"Quando amanhece
O sol aparece em seu esplendor
Secando o orvalho
Faz da campina, imensa flor
Sai do caboclo
Levando ao ombro, o enxadão
Vai pra roça
Donde ele tira o ganha pão. [...]"
Na última estrofe ele releva a questão da natureza no cenário nordestino, a beleza do dia, a mata seca, a alegria do podo setanejo nordestino acima de tudo. Finalizando com o passar do dia que tem a presença da aurora, quando chega o final da noite e o sol já começa a iluminar tudo novamente, que tudo muda com início de um outro dia. E a despedida, chegada da hora, ele se despede de todos louvando o nascer de um novo dia, no sertão.
" Quando amanhece
Ao despertar de um novo dia
A natureza
Traz para a mata a alegria
E tudo muda
Com a chegada dessa hora
Cantando a todos
Em louvor à nova aurora [...]"
Escrito por Anilaury Costa
Orientadora: Wanda Patrícia.
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